terça-feira, 22 de setembro de 2009

Escolhas**



Que a vida é feita de escolhas, isso nós todos sabemos. Desde que nascemos ja temos escolhidos nossos pais, nossos irmãos, nossos parentes. E depois que a gente cresce a gente escolhe nossos amigos, nosso namorado (a), nosso esposo (a), nosso trabalho e assim por diante.
Escolhemos nosso carro, onde vamos morar, com quem vamos dividir alegrias e tristezas. Escolhemos nosso próprio destino. Tudo é uma questão de escolha, e todas as escolhas vem acompanhadas da vontade de mudar.
Dia desses assisti a uma palestra em um centro espirita, cujo assunto era justamente a mudança. Dizia o palestrante que temos 3 tipos de mudanças:
As que chegam de surpresa;
As que são necessárias;
E as que queremos fazer;
Neste primeiro grupo, entram as mortes de pessoas queridas, os términos de relacionamentos, as demissões, as mudanças sem que a gente esteja preparados para elas.
No segundo grupo são as mudanças necessarias, como uma criança, casar, parar de beber, ter uma alimentação mais saudavel, mudar antigos hábitos, ou até mesmo sair de casa e ir morar sozinho.
E por fim no terceiro grupo entram os cortes de cabelo, dar um fim num relacionamento que não trazia mais nada de bom, mudar o guarda - roupa, fazer um curso, uma pós, uma faculdade.
De todas essas que citei, ja passei por todas, e continuo passando por algumas.
Quando fui chamada para trabalhar em Jguá fui pega de surpresa.
Quando minha tia faleceu no dia da minha formatura também fui pega de surpresa. Então eu tinha duas escolhas em cada uma das situações: Ou eu ficava feliz por estar mudando de cidade e enchia minha mudança de entusiasmo ou ficava triste e relutava. Como a minha tia foi a mesma coisa: ou eu curtia a minha formatura ou ficava triste e ia para o enterro. Em ambas situações eu fui egoista sim. Pensei em mim. E escolhi a mim. Ser feliz naquele momento era importante.
E eu optei por isso.
As vezes é dificil acertar nas escolhas. Mas quando não temos outra alternativa a não ser escolher entre um e outro, temos que ter em mente que tudo que vem, vem para o bem. Pode não ser do jeito que a gente queria, do jeito que a gente esperava, mas foi do jeito que a gente merecia naquele momento. E ponto.
Se você escolheu mudar, crescer, progredir. Se você escolheu namorar, ficar solteiro, galinhar. Se você escolheu viajar, mudar de cidade, mudar de pais. Se você escolheu comprar um carro, um apartamento, ou investir em outra coisa, saiba que toda e qualquer escolha que você fizer ela será boa para você. Não interessa o que os outros pensam a respeito disso. Interessa o que você esta sentindo no momento. Quer mudar? Mude mesmo. Mude para melhor. Escolha ser bom. Escolha ser melhor do que você é. Escolha ser feliz. Escolha amar. Escolha cuidar de você e verás as portas da vida se abrindo para você....

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fidelidade**


Quando o assunto é fidelidade, sou meio crica.
Aquela história... Sou fiel mas não sou otária!
Sou como a minha mãe, não acredito que alianças e correntes farão de você ou do outro uma pessoal fiel. Fidelidade é uma coisa que se tem, ou se adquire conforme a necessidade.
Como nunca namorei, não posso me considerar fiel ou infiel, mas posso dizer que não fiz com o outro aquilo que não gosto que façam comigo, e ponto!
Se estou com alguém, não tenho necessidade de ficar com outras pessoas, porem se essa necessidade vem a tona, é por que falta algo nesse relacionamento, então mando tudo pro espaço antes que eu me magoe ou acabe magoando outrém. Me chame de radical se você quiser, mas até hoje, quanto a isso, não cometi um erro sequer.
Se estou com alguém é por livre e espontanea vontade, e espero o mesmo da outra pessoa. Não vou cobrar Fidelidade de ninguém, mas se pisar na bola, ja sabe o que vai acontecer. Vai me perder, obviamente, pois não costumo pagar na mesma moeda!! hahahaha
Muitas vezes ouço pessoas falando que não namoram outras pessoas que moram em cidades distantes pois o outro pode não ser fiel, bla bla bla.... Pura lorota. Acreditar e confiar no outro é o essencial para uma relação bem estabelecida. No inicio pode ser que não tenha aquela paixão, aquele fogo, aquela loucura, mas se você confia, acredita e gosta, por que trairia?
Por insegurança? Por achar que o outro esta fazendo algo errado?
E o que você entende por algo errado?
Sair com os amigos, ir tomar chopp, conversar com alguma menina (ou menino) na faculdade, ir em um churrasco, viajar. Isso é fazer algo errado?
Pra mim quando o outro tem vida própria, mas lembra de você, esta com você, é sinal de que ele gosta de você, e se gosta não há necessidade de trair, pois afinal, se ele quisesse estar com outra pessoa não teria por que estar com você!!
PS: Nada melhor que gostar de alguém e permanecer fiel a esse sentimento sem se sentir obrigado a isso....

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O "Inflar" nosso de cada dia**


Você até pode me dizer que esta imagem nada tem a ver com o titulo do texto, mas espere e verás.
Tem gente tão hipócrita por ai que finge ter baixa auto-estima para inflar seu ego utilizando dos elogios que pessoas seguras de si fazem a pessoas como elas. Gente que ainda não aprendeu o verdadeiro valor do amor e do carinho, que vive no seu mundinho e não aprende nada com os tombos que levou da vida.
Me diga que eu estou julgando. Estou sim. Primeiro faço isso, depois perdoo a mim e a quem quer que seja.
Tenho vontade de esmagar e tirar do mundo todo tipo de ser que infla seu ego por bobagens mil. Gente que realmente acha que enganando, mentindo, fingindo ou se fazendo vai conseguir conquistar coisas boas em sua vida. Ledo equivoco. De todos os relacionamentos e amizades que tive, percebi e percebo até hoje que as pessoas não estão preparadas e nem são evluidas o suficiente para ouvir um elogio e receber atenção sem que tenham seus egos inflados como balões de gas. Gente que você tem que tratar no tapa, gente que não merece ouvir um estimulo, que não merece carinho, nem ligações. Gente que não merece que você se preocupe. Gente que entendeu errado o significado da palavra: Individualidade.
Não tenho problema de estima. Sou bonita, inteligente, carinhosa, não sou chata, nem grude, cozinho bem, tenho vida propria, amigos em varios cantos do pais, gosto de sexo e moro sozinha. Me perguntem se eu inflo quando alguém me faz um elogio? me perguntem se fico me sentindo quando alguém me manda cartas dizendo que é um admirador secreto meu? Me pergunte se estou inflada por que descobri que tem um viuvo de 28 anos que é apaixonado por mim? Me pergunte o que quiser, a resposta vai ser sempre NÃO!
Não inflo, não incho, não me acho o gas da coca e nem a ultima coca-cola do deserto. Me sinto normal. Como alguém que é admirada por aquilo que é.
Você pode até me perguntar se eu odeio pessoas assim, "infladas", não odeio não. Tenho pena pois estão perdendo a autenticidade, estão perdendo pessoas sinceras que estão ao seu lado, estão perdendo o bom que a vida da de graça. É normal do ser humano inflar, se encher, mas quando isso leva a leviandade com o coração alheio é melhor se afastar, pois toda a pessoa cheia de si é tão vazia quanto um balão cheio de ar....

domingo, 6 de setembro de 2009

Sobre estar sozinho...


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transforamações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compativel com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependencia, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para a nossa felicidade, que nasceu com o romantismo esta fadada a desaparecer neste inicio de século. O amor romantico, parte da premissa de que somos uma fração e precisamos achar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas caracteristicas para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: O outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, o outro deve ser agressivo e assim por diante. Uma idéia pratica de sobrevivencia e pouco romantica por sinal. A palavra de ordem deste século é PARCERIA. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnologico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é principe nem salvador de coisa alguma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Essa é a era da individualidade. Vejam bem, individualidade não tem nada a ver com egoismo. O egoista nao tem energia própria, ele se aproveita da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possivel para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais competente o individuo for para viver sozinho, mais preparado estará para ama boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrario, dá dignidade á pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Cada cerebro é unico. Nosso modo de pensar e agir não serve de referencia para avaliar ninguem.
Muitas vezes pensamos que outro é nossa alma gêmea e, na verdade o que fizemos foi inventa-la ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um dialogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão o individo entende que a harmonia e a paz de espirito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso ele se torna menos critico e mais compreensivel quanto as difrenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudavel. Nesse tipo de ligação ha o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes você precisa aprender a perdoar a si mesmo....